terça-feira, 17 de agosto de 2010



Existem tantos lugares onde eu poderia estar.
Sem rosto, sem corpo,
apenas presença.
Um estar sem sentido,
sentindo apenas.

No silêncio de alguns
na euforia de outros.
Tantos outros!
Quem são os outros quando não estão aqui?

Quem são, senão concepções vazias
ou irremediáveis certezas
que os fazem ser o que são
e o que não são.